MINUTO DE ECONOMIA
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Commodities pressionam o IGP-M que supera 37% em 12 meses…
Os dois principais índices de inflação, o IGP-M e o IPCA seguem em tendência de alta. Porém, os patamares são bem diferentes, no acumulado de 12 meses o IPCA meses está em 6,76%, por sua vez o IGP-M está no patamar mais elevado desde junho de 1995, quando o índice acumulado em 12 meses foi de 76,16%.
O IGP-M registrou alta de 4,10% em maio, acima do esperado pelo mercado (4,00%) e pela GO Associados (4,03%), quase três vezes maior que a variação no mês de abril (1,51%). Algumas matérias primas que contribuíram para o IGP-M em 12 meses ultrapassar 30% seguem pressionando o indicador em maio, como minério de ferro (-1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (3,43% para 18,65%) e milho (8,70% para 10,48%).
A recente queda dos preços das matérias primas agrícolas no fim do mês sinaliza que o índice deva sair deste alto patamar mensal em junho. Todavia o repasse da alta para bens finais e intermediários deve limitar o espaço para a queda. O índice acumula alta de 37,04% em 12 meses. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que representa 60% do indicador acumula 50,21% de alta no mesmo período. No acumulado de 12 meses a principal pressão do IGP-M é o índice de Matérias-Primas Brutas, que sobe 77,95%. A cesta de produtos agropecuários do IPA acumula alta de 56,7% neste mesmo período.
IGP-M e IPCA mantém boca de jacaré aberta – acumulado 12 meses (%)
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O IGP-M é utilizado como índice de reajuste dos aluguéis, principalmente porque o índice é divulgado sem defasagem. O resultado do IGP-M é conhecido no mesmo mês de referência.
O IPCA é menos utilizado para contratos de aluguel porque há uma defasagem entre o mês de referência e a data de divulgação. No caso do IPCA, há uma meta e uma tolerância indicada pelo Banco Central. Em 2021, o teto da meta para o IPCA é de 5,25%.
O que vai mexer com as expectativas na próxima semana…
No cenário doméstico:
O principal assunto da próxima semana será a divulgação do PIB trimestral na terça, 1º de junho. A expectativa da GO Associados é de crescimento de 1% em relação ao 4º tri/20. Os primeiros dados do 2º trimestre também serão conhecidos na próxima semana na quarta (2) com a publicação da Produção Industrial Mensal.
O Governo Federal declarar emergência hídrica em cinco estados do país (MG, GO, MS, SP e PR). A crise hídrica pode ser um problema adicional às perspectivas de crescimento e inflação para 2021, especialmente se forem necessárias mediadas mais drásticas, como racionamento. Ontem houve reunião do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que, em comunicado oficial após o encontro, reconhece que ocorreu o pior regime de chuvas entre os últimos 91 anos neste período de setembro/20 a maio/21.
A nova estratégia de fatiamento da reforma tributária deve ser assunto no Congresso. A Câmara deve dar início a reformas no Imposto de Renda, a unificação do PIS e Cofins e outras medidas infraconstitucionais enquanto o Senado deve discutir uma PEC. É possível que comece a ser analisada nova prorrogação do auxílio emergencial. O calendário atual das quatro parcelas de 2021, que teve início em abril, termina em setembro e a prorrogação do auxílio deve estendê-lo até o fim do ano.
Por fim, mesmo com a cidade de São Paulo tendo anteriormente antecipado este feriado, a B3 não terá sessão na quinta-feira por causa do feriado de Corpus Christi.
No cenário internacional:
Dados de emprego dos Estados Unidos serão divulgados na próxima semana. A variação nos empregos privados ADP de maio será divulgada na quinta (03/06) enquanto a taxa de desemprego deste mesmo mês será conhecida na sexta-feira. A divulgação dos Índices de Compras dos Gerentes (PMIs) do mês de maio para as principais economias ocorre na próxima semana. A China divulgará seus números no domingo à noite (horário de Brasília), enquanto EUA e Europa divulgarão seus dados na terça e quarta-feira.
Por fim, na segunda não haverá negociação nas bolsas dos Estados Unidos dado o feriado de Memorial Day.
O que vai mexer com as expectativas econômicas na próxima semana…
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O que acertamos e o que erramos...
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A economia na próxima semana...
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