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MINUTO DE ECONOMIA


Escassez de matéria prima e crise hídrica derrubam produção Industrial pelo terceiro mês consecutivo…

  • Produção industrial caiu em agosto 0,7%, resultado melhor do que a expectativa de queda do mercado, de 1,8%, e pior do que a projeção da GO Associados, de queda de 0,47%. O único setor que cresceu entre julho e agosto foi o de bens de capital (1,4%).

  • A indústria após uma forte recuperação para a reposição de estoques sofreu em 2021 com a falta de matérias-primas. Desde janeiro de 2021 a indústria apresentou queda em seis dos sete meses.

  • O índice de agosto teve queda de 0,7% na comparação com o mesmo mês de 2020. Na comparação com o pré-pandemia, a queda oi de 2,86%.

Desempenho da indústria agosto/julho 2021


  • A indústria teve uma recuperação rápida após o grande tombo entre março e abril de 2020. Entretanto, para 2021 há alguns pontos de atenção, como o agravamento da crise hídrica, com impactos no custo da energia, além da falta de insumos e a volatilidade do câmbio.

  • A alta do preço das commodities no mercado internacional foi potencializada pela alta do Dólar em relação ao Real. Os impactos dessas variáveis para o custo ao produtor também têm sido apontados como um dos grandes problemas.

  • O problema da falta de insumos não é uma exclusividade do Brasil, tratando-se de problema mundial. Adicionalmente, os estoques reduziram-se estruturalmente com a adoção do sistema just-in-time.

  • A conjunção desses fatores com a pausa simultânea dos mercados internacionais imposta pela pandemia de Covid-19 gerou a tempestade perfeita para uma disrupção das cadeias globais de produção.

  • O gráfico do desempenho da indústria em relação ao patamar estabelecido no pré-pandemia (fevereiro de 2020) é claro: a indústria, que apresentou forte recuperação no segundo semestre de 2020, vem sendo um dos pontos negativos da atividade em 2021.

  • A produção de consumos duráveis é o principal ponto negativo, estando 21,8% abaixo do patamar pré-pandemia. A produção de bens de capital, por outro lado, vem tendo bom desempenho em 2021, estando 15,76% acima do patamar pré-pandemia.

Variação (%) em relação ao patamar pré-pandemia



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