MINUTO DE ECONOMIA

Prévia do PIB confirma ritmo da recuperação, mas variante delta e risco político e fiscal continuam pontos de atenção…
O IBC-Br, indicador antecedente do PIB divulgado pelo Banco Central, 0,6% em julho contra junho.
O resultado veio acima da projeção do mercado (0,4%) e um pouco abaixo da projeção da GO Associados 0,7%.
O resultado mantém a projeção de expansão de 4,9% para o PIB de 2020. O crescimento acumulado em 12 meses é de 3,26%.
100=jan/2002

Para o segundo semestre, a expectativa é de continuidade da reabertura da economia, com impactos principalmente no setor de serviços. Em julho, por exemplo, o índice de mobilidade cresceu cerca de 7% na média móvel de 30 dias em relação a junho.
Segmentos como o turismo e os serviços prestados às famílias devem contribuir para um resultado positivo, conforme divulgado ontem na Pesquisa Mensal dos serviços, que indicou um crescimento acima das expectativas para julho.
Porém, há pontos relevantes de atenção:
O agravamento da crise hídrica pode frear o crescimento agropecuário e industrial;
O avanço da variante Delta pode gerar novas restrições, como tem ocorrido em países desenvolvidos;
A instabilidade política e o risco fiscal em um ano pré-eleitoral inibem o investimento;
Possível desaceleração do crescimento mundial, sobretudo da China, prejudicaria as exportações brasileiras.
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