MINUTO DE ECONOMIA
Das três situações críticas do ponto de vista da escassez hídrica, 2021 é a pior…
A conta de luz deve ficar mais cara em 2022 e subir até 16,68%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A projeção foi feita pelo superintendente de Gestão Tarifária da agência, Davi Antunes Lima, durante audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, na segunda-feira (16).
Porém, a Aneel estuda algumas medidas para diminuir o impacto financeiro aos consumidores. Caso consigam colocar essas medidas em prática, o aumento na conta seria de 10,73% em 2022.
Carga de energia hidrelétrica, controlada pela demanda, tem situação mais crítica que 2001
O que vai mexer com as expectativas na próxima semana…
No cenário doméstico:
As preocupações com a crise entre os poderes, a aceleração da inflação e o descontrole fiscal devem continuar a ser o foco da próxima semana. O Ibovespa acumula queda de cerca de 7% no mês, zerando os ganhos do ano. O dólar, cotado a R$ 5,27 no início da semana, é negociado a R$ 5,44.
O Presidente Jair Bolsonaro ainda pretende entregar pedidos de impeachment de dois ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Apesar de mais um passo na escalada da crise entre os poderes, estes pedidos não têm chance de prosperar.
Em relação a inflação, na próxima semana será divulgado o IPCA-15 do mês de agosto na quarta, dia 25.
A crise hídrica deve continuar a ser assunto não apenas em 2021. A Aneel projeta uma alta de 16,7% nas tarifas de energia em 2022. Isto porque os valores pagos pelos consumidores por meio das bandeiras tarifárias não serão suficientes para custear os gastos com as usinas térmicas, alternativa empregada pelo governo para evitar um apagão.
No cenário internacional:
No cenário internacional o encontro de presidentes de Banco Centrais, o Jackson Hole meeting tem início no fim da próxima semana. Após a última ata do FOMC atenção para a fala de J. Powell, que deve ocorrer no sábado.
Na manhã de segunda serão divulgadas as prévias dos Índices de Compras dos Gerentes (PMIs) para o mês de agosto. Importante observar o efeito da nova onda de infecções de Covid-19, ocasionadas pela variante Delta, sobre a atividade.
Na sexta será divulgado o Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE) de julho. É um dos principais índices para a análise do FED e está em 4% nos últimos 12 meses, o dobro da meta (2%).
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