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MINUTO DE ECONOMIA


Setor de serviços volta a estar acima do pré-pandemia, mas o impacto da crise tem sido muito desigual para os diferentes segmentos…

  • O volume de serviços cresceu 1,2% em maio comparado a abril, em linha com as expectativas do mercado, de 1,3%. É a segunda alta consecutiva após a queda de março (-3,4%) causada pelo aperto das restrições sanitárias naquele mês.

  • O comportamento de cada segmento do setor é muito diferente. Enquanto serviços de tecnologia de informações está mais de 25% acima d pré-pandemia, serviços prestados às famílias se encontra 29% aquém do patamar pré-Covid.

  • A alta de 1,3% em abril somada ao 1,2% de maio apenas devolve o patamar do início do ano.

  • O setor está novamente acima do nível pré-pandemia (+0,2% em relação a fev/20). Entretanto, alguns segmentos, como serviços prestados às famílias e transporte aéreo, continuam bem abaixo do nível pré-Covid. Em relação a fevereiro de 2020, estes setores estão 29,13% e 28,85% abaixo, respectivamente.

Enquanto alguns setores estão 30% abaixo do pré-pandemia, outros estão 30% acima


  • A recuperação do setor depende do controle da pandemia. Considerando o calendário de vacinação, a maior parte dos estados brasileiros deverá vacinar a população adulta com pelo menos uma dose da vacina até setembro. Segundo estudo da GO Associados, a mobilidade no Brasil deverá voltar ao “normal” ao fim deste mês.

  • Se confirmado o calendário e mantida a eficiência da vacina diante das novas cepas, eventos importantes para o setor de serviços, como o Ano Novo e o Carnaval, devem ocorrer e ajudar o setor a retomar as atividades completamente.

  • O setor de serviços continua a ser o mais impactado pela pandemia, caindo mais em meses de maior restrição de mobilidade e tendo uma recuperação mais lenta na fase subsequente. Os diferentes graus de vulnerabilidade de cada segmento de serviços explicam por que a recuperação tem sido desigual entre as atividades.

  • Apenas quando a pandemia for colocada sob razoável controle será possível o funcionamento pleno do setor. Para além das restrições oficiais sobre a operação de estabelecimentos comerciais, é necessário recuperar a confiança de boa parte da população em frequentar locais de aglomeração.

  • Até lá, a recuperação será lenta, limitada e instável.

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