MINUTO DE ECONOMIA
Recorde de emprego formal pelo Caged maior geração de vagas desde 2010…
Registrado ganho líquido de 324.112 empregos formais em novembro, resultando em cerca de 3 milhões de vagas no mercado de trabalho formal em 2021.
Foram criados 324 mil empregos formais em novembro. O saldo de empregos formais acumulados desde o início de 2021 é de 2,99 milhões.
O Ministério do Trabalho adiantou para hoje a divulgação dos dados do Caged, que seriam divulgados na próxima terça-feira (28/12).
Em dezembro o histórico mostra que o saldo deva ser negativo, refletindo a demissão de trabalhadores temporários no final do ano. Entretanto, não deve comprometer um saldo anual razoável para 2022.
No mês de novembro a maior contribuição para o saldo positivo veio do setor de serviços (180,96 mil). E o único saldo negativo foi o da agropecuária (-16,8 mil).
Criação de empregos por setor
Apesar da revisão em 2020, que resultou em uma perda de vagas em no ano, a forte recuperação do mercado de trabalho em 2021 é inequívoca e observada também na PNAD Contínua.
A taxa de desemprego que chegou a 14,9% no 1º trimestre de 2021, fechou o 3º trimestre em 12,6% e deve continuar a cair até o primeiro trimestre de 2022.
Prévia da inflação fecha 2021 em 10,42%, mas resultado de dezembro reforça desaceleração inflacionária…
O IPCA 15 de dezembro subiu 0,78% em linha com a projeção de mercado (0,80%) um pouco abaixo da projeção da GO Associados (0,91%).
O número mostra uma desaceleração na inflação. O IPCA-15 de novembro foi de 1,17%. Esta desaceleração deve continuar na divulgação do IPCA de dezembro.
O resultado representa a maior alta acumulada em 12 meses para dezembro desde 2015.
O grupo combustíveis (3,40%) foi mais uma vez a principal responsável pelo resultado de dezembro. A gasolina subiu 3,28%.
O setor de transportes foi o principal vilão da inflação em 2021, com alta de 21,35%.
Dentre os 15 itens com a maior alta, o etanol liderou em 2021, com a gasolina em 4º lugar e o gás de botijão em 10º.
Dentre os produtos que mais caíram em 2021, o destaque é para o arroz, produto cujo preço registrou alta de 72,5% em 2020.
No item habitação a energia elétrica foi o item que mais subiu (0,89%).
Para conter a elevação dos preços, o Copom subiu os juros a 9,25% a.a. na última reunião de 2021 e deverá reajustar para 10,75% na primeira reunião do ano em 02/03 de fevereiro.
A alta da taxa de juros encarece o custo do dinheiro, inibindo parte da demanda na inflação. Mas não resolve o problema de oferta ocasionado pela crise hídrica e desorganização das cadeias produtivas ou a incerteza quanto à situação fiscal que continua pressionando o preço do dólar.
Estes problemas devem perdurar em 2022, ano eleitoral, quando corte de gastos e rigidez fiscal encontram maior resistência política.
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